No seu briefing semanal o treinador do Zenit falou sobre a preparação para o encontro frente ao Krasnodar, a situação em volta da ausência de Shirokov no jogo de amanhã e sobre as equipas que na sua opinião ainda podem lutar pelo titulo.
- Amanhã o Zenit defronta o FC Krasnodar. Que jogos viste do adversário? O que podes dizer da equipa contra quem vais jogar?
- Sim, claro que analisamos o adversário. É uma das equipas mais fortes da Liga, com grande qualidade e bastante competitivos. É uma equipa que pode ganhar frente a qualquer uma das grandes equipas e isso reflete-se na posição que ocupam neste momento no campeonato.
- No último jogo apareceu o Salomón Rondón a decidir e pode-se pensar que frente ao Krasnodar ele será titular. Se for esse o caso e sabendo que 3 defesas vão ser estrangeiros e os 3 homens da linha da frente também alguém da linha média terá de ficar no banco: Ou o Tymoshchuk ou o Witsel. Como vais resolver este problema?
- Para já ainda temos mais um treino, um treino que conta bastante e em que queremos preparar a equipa. Portanto ainda nenhuma decisão está tomada relativamente à equipa e quando o fizermos teremos sempre em conta o regulamento que dita a utilização de estrangeiros, tomando a decisão em prol do bem da equipa.
- Este é o terceiro ou quarto jogo consecutivo em que se colocam questões ao Zenit relativas aos emprestados e se ele podem ou não jogar. É óbvio que essas decisões são das direcções dos clubes, mas qual é a tua opinião pessoal? Devia ou não o Shirokov jogar amanhã em São Petersburgo?
- Repare, existem situações no contrato que são bem claras. Na semana passada foram resolvidas entre os clubes de forma a que o Rondón e o Mogilevets fossem utilizados por ambos os clubes. Desta vez não há nenhum acordo, a não ser que algo mude nas próximas horas, o que acho improvável. Portanto os contratos estão estipulados, são para cumprir e não há mais nada a dizer.
- Como está a atmosfera na equipa? Não existe relaxamento? Como muitas vezes a pratica nos mostra, depois de uma goleada nem sempre as equipas reagem bem no jogo seguinte.
- É claro que as vitórias trazem confiança e alegria aos treinos mas a equipa não mas a equipa não baixou o nível de intensidade com que tem treinado. Temos treinado bastante bem e acreditamos que com jogadores deste nível e experiencia não vão relaxar para um jogo que é tão importante como este jogo frente ao Krasnodar.
- No último minuto, quando a equipa marcou o ultimo golo, todo o banco do Zenit saltou de alegria mesmo as estrelas que não têm sido opções do 11 principal. Como é que conseguiste atingir isso num tão curto espaço de tempo?
- Isso não tem só a ver comigo. É resultado do espirito com que os jogadores estão comprometidos para serem campeões. Quando há esse espirito e essa vontade de voltar a ganhar, penso que toda a gente celebra com as vitórias da equipa e isso transmite-se de pessoa a pessoa. A nossa ambição é lutar muito forte por este campeonato. Como já dissemos, se ganharmos todos os jogos somos campeões e a equipa está bastante unida em torno desse objectivo que queremos alcançar.
- Na Liga Russa muitas equipas são consideradas como candidatas ao título. Quem te impressionou mais até agora? Quem é o adversário mais perigoso para o Zenit?
- Neste momento o Lokomotiv tem a vantagem não só emocional mas também competitiva porque está à frente de todos os outros e também só depende de si para ser campeão. O CSKA é uma equipa que voltou a ganhar muitos pontos recentemente. Na minha opinião tem um calendário um pouco mais favorável e penso que podem continuar a meter pressão sobre o Zenit e sobre o Lokomotiv, que são as duas equipas à sua frente. Penso que é uma competição que está viva para estas três equipas e não quero meter de parte também o Dinamo Moscovo pois com a mudança de treinador pode sempre haver uma resposta nova e é uma equipa que ainda pode aparecer pois é uma equipa cheia de grandes jogadores como o Kokorin, Kurany, Zhirkov, Denisov e pode voltar a ameaçar.