O defesa belga falou sobre a derrota frente ao CSKA, sobre não ter sido capitão nesta partida e sobre as responsabilidades dos jogadores na situação actual do clube.
—É sempre mau perder. Isso é o que posso dizer deste jogo. Não criamos muitas oportunidades e o golo do CSKA apareceu-lhes como um presente vindo do céu. Arriscamos mais na segunda parte e o nosso adversário teve mais espaço mas no fim nem nós nem eles voltaram a marcar.
— Hoje não foste o capitão. Como reagiste a isso?
— Claro que fiquei um pouco desapontado mas não vou morrer por isso. Isso não é a minha escolha, mas sim a escolha do treinador. Portanto tenho da a aceitar. É a vida e o mundo continua a girar quer eu seja capitão ou não. Se eu for escolhido novamente para capitão, ficarei satisfeito com essa responsabilidade. Se não, então não há problema.
— Qual a tua opinião sobre tudo o que aconteceu na equipa durante esta semana?
— Se um treinador é despedido os jogadores devem também olhar para eles próprios. Se ele foi despedido então nós somos um dos principais culpados. Mas infelizmente essa é a vida de um treinador e temos de seguir em frente. Estamos a jogar pelo Zenit e temos de fazer tudo para voltar ao topo da classificação.
— Assinaste recentemente um contracto de longa duração com o Zenit, portanto o mais provável é teres alguns anos pela frente com um novo treinador. Confias que possam ser tempos de tantos sucessos como foram com o Spalletti?
— Como o posso saber? Espero bem que sim e vou fazer tudo o possível para isso acontecer. No entanto não tenho nenhuma bola de cristal para ver o futuro. Vamos ver. Ainda não sei quem será o treinador, portanto para já não há nada a comentar.
— Mas ouviste os rumores.
— Sim mas para ser honesto penso que a imprensa sabe mais neste momento do que os jogadores. Nada nos foi anunciado. Vamos ver o que acontece e logo saberemos se as mudanças vão ser grandes ou não. Só quero jogar o máximo possível e voltar junto com a equipa ao nível que demonstramos no passado.