Sergey Semak: “Ainda temos boas hipóteses de chegar ao titulo”
Adicionado | Autor | Comentários

O treinador interino explicou as substituições que realizou, disse que os rumores sobre um novo treinador não afectaram a equipa e reconheceu que os seus jogadores se esforçaram ao máximo na partida de hoje


— Obviamente o que jogo não nos deixou com bom humor. Estivemos bem no início de jogo, fomos activos no ataque e sólidos a defender. O golo que consentimos mudou o sentido do jogo. O CSKA começou a jogar com mis confiança e nós perdemos o nosso fervor. Após isso os nossos ataques não foram tão perigosos e não conseguimos criar oportunidades de golo. O Danny está a recuperar de lesão e não se sentia ainda a 100%. Em relação ao Fayzulin, nós tínhamos no banco jogadores que poderiam mudar o sentido do jogo. Mas no geral todos os nossos jogadores deram o máximo.

— Falou sobre a substituição do Danny. Por que razão não tirou antes o Rondón após o golo sofrido?
— Substituir o Rondón quando a equipa estava a perder… Havia a esperança que nós fossemos ter mais oportunidades de golo por exemplo de livres e cantos, e aí ele poderia mostrar a sua força. Foi por isso que o deixamos em campo.

— As notícias que o André Villas-Boas pode treinar a equipa deixaram os jogadores nervosos?
— Penso que não. Talvez no subconsciente os atletas assumam que o clube está à procura de um novo treinador e que o vão encontrar. Mas não penso que isso tenha tido impacto no que se passou em campo hoje. Temos problemas e vamos resolve-los de forma a jogar um futebol mais interessante.

— Como é que os adeptos do CSKA o apoiaram?
— A mim pessoalmente? Apoiaram-me bem. E os nossos adeptos também tiveram excelentes, A atmosfera no estádio estava muito boa e penso que os jogadores gostaram disso.

— Muita gente pensava que após a saída de Spalletti o Kerzhakov jogaria no lugar do Rondón. Tiveste alguma dúvida neste ponto?
— Tive dúvidas e ainda as tenho. Naturalmente que é difícil para o Rondón adaptar-se a uma nova equipa e perceber o que a equipa espera dele. O Sasha também teve problemas. Foi por isso que tomamos a decisão de jogar da forma que jogamos.

— Após esta jornada o Zenit pode cair para o 4º lugar. Na sua opinião o clube ainda tem hipótese de lutar pelo título?
— Sim, temos hipóteses, diria que boas hipóteses. Tudo dependerá da qualidade com que vamos jogar e do nº de pontos de vamos conquistar.

— Atendendo aos rumores que o Villas-Boas pode ser o próximo treinador, este poderá ser o seu único jogo como treinado principal. Tiveste tempo suficiente para perceber algumas especificidades deste cargo? Como foi a sua comunicação com os jogadores? Eles viram-no como um treinador ou apenas como um ex-colega?
— Bem, isso terá de lhes perguntar a eles. Eu não tive tempo suficiente para perceber completamente o trabalho. Naturalmente que houveram momentos positivos que me podem ajudar no futuro a tomar decisões e perceber o que é este trabalho e o quão importante é tomar esta responsabilidade. Não sei se vou ser capaz de continuar no Zenit ou não.

— Foste jogador do Leonid Slutsky durante dois anos. Isso ajudou-te de alguma forma no jogo de hoje?
— Eu tenho uma boa ideia do que ele espera dos seus jogadores e como constrói o seu jogo. Mas não sou o único. Provavelmente muita gente também o sabe. Mas uma coisa é sabe-lo e outra é jogar contra ele. O CSKA é uma boa equipa a defender em conjunto. Jogam muito compactos. É difícil de bater um adversário que defende bem atrás, especialmente a partir do momento que estávamos em desvantagem. Nos nossos dias quando uma equipa marca primeiro a vantagem que tem é enorme.

Voltar a lista