Em entrevista para a revista Pró Zenit, que é distribuída nos jogos em casa do clube, Rondón falou sobre a mudança para o Zenit, os rumores do interesse do Borussia Dortmund e claro, sobre as hipóteses do Zenit nesta eliminatória.
- O que te levou a juntares-te ao Zenit? Interesse desportivo ou uma proposta irrecusável?
- Ambos os factores pois a proposta também foi muito boa. Para mim enquanto jogador era importante ir para um clube mais forte e para o desenvolvimento da minha carreira desportiva era a melhor opção.
- Qual o teu principal objectivo para esta época?
- Os objectivos estão bem definidos. Conseguir bons resultados quer na Liga Russa quern a Liga dos Campeões.
- É verdade que podia ter ido para o Borussia? Quais achas que são as hipóteses do Zenit avançar frente ao Borussia?
- Sim na verdade haviam rumores sobre o interesse deles mas pessoalmente não me chegou nada. Para mim a melhor solução era vir para o Zenit. Quanto ao jogo, este será complicado, frente a uma equipa forte. É um sério desafio para nós e vamos fazer tudo para seguirmos em frente.
- Como é o ambiente na equipa? Como foste recebido no plantel?
- Fui recebido muito bem. Claro que é sempre preciso um tempo para adaptação à equipa, mas na verdade sinto-me muito bem aqui.
- Qual a razão para seres conhecido por “El Gladiador”?
- Adoro essa alcunha! Foi-me dada quando jogava no Málaga. Talvez porque as minhas melhores qualidades sejam a luta pela bola e a força física.
- Sabes Russo ou apenas algumas palavras?
- Sim, claro que sei o básico pois aprendi no Rubin Kazan. Mas não falo tanto quanto gostaria, a língua realmente parece ser muito difícil.
- Salomón, tens alguma descendência de Índios?
- Índios na minha família não tenho. A minha avó maternal foi de Espanha para a Venezuela. A minha família vivia em Caracas e nunca tivemos sequer contactos com culturas indígenas pois a zona geográfica onde vivem é outra, por exemplo em regiões do Brasil.