Zenit bate o Spartak (4-2) no melhor jogo do campeonato!
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Ambiente fantástico, golos, emoção e duas equipas a jogar para ganhar. Não se pode pedir mais para um clássico! O Zenit venceu o Spartak por 4-2, num jogo intenso e que foi decidido já nos últimos 15 minutos da partida com dois golos da equipa da casa. Antes o Zenit já tinha estado em vantagem por duas vezes mas o Spartak conseguiu das duas vezes chegar ao empate. Kerzhakov, Hulk, Shatov e Danny fizeram os golos do Zenit, com o avançado Russo a tornar-se o maior goleador de sempre do futebol Russo!


Kerzhakov avisou, Kerzhakov marcou
Bastaram alguns minutos de jogo para ver ao que ambas as equipas vinham. Futebol intenso e de ataque dos dois lados, com o Spartak a tentar trocar mais a bola e o Zenit a usar a velocidade dos seus laterais para abrir a defesa do Spartak. A primeira ocasião foi para o Zenit logo aos 4 minutos. Canto marcado por Arshavin e depois de alguma confusão a bola ficou para Hubocan que viu o seu remate ser parado por Pesyakov. O Spartak reagiu e passado 2 minutos Kombarov teve um remate perigoso de fora da área, que saiu ligeiramente por cima. O jogo continuava intenso e Kerzhakov apareceu em jogo aos 16 minutos para ver o seu golo ser anulado pelo árbitro. O lance deixou dúvidas, na repetição dá para ver que Kerzhakov estava em jogo, mas não era fácil para a equipa de arbitragem. Mas foi o aviso para o que ia acontecer pouco depois. Aos 20 minutos, Kerzhakov recebeu um passe a desmarcar de Hulk, correu para a zona central e rematou forte. O guarda-redes do Spartak parece ter sido mal batido, mas o que interessa é que a bola entrou. Estava feito o 1-0 e Kerzhakov passa a ser o maior goleador da história do futebol Russo.

O Spartak sentiu um pouco o golo e esteve alguns minutos em que parecia desconcentrada, perdendo muitos passes e com os jogadores a deixarem sair a bola pela linha lateral mais do que uma vez. Foi por isso um pouco contra a corrente do jogo que os Moscovitas chegaram ao golo. Källström teve algum espaço e aproveitou-o para marcar com um excelente remate à entrada da área. Estava feito o empate aos 29 minutos. Foi uma espécie de toque de midas para os Moscovitas, com o Spartak a controlar o jogo até ao intervalo, trocando bem a bola entre os seus jogadores do meio campo. O Zenit nessa altura tentou usar mais a capacidade técnica de Hulk para criar perigo mas o central João Carlos mostrou-se quase sempre imperial. O empate era assim um resultado justo ao intervalo.

Força e velocidade para a vitória
A segunda parte continuou com um ritmo muito elevado e com as duas equipas a tentar jogar da forma que se sentem mais confortáveis. Foi também o Zenit o primeiro a abrir as hostilidades nos segundos 45 minutos com Parshivlyuk a salvar aos 53 minutos aquilo que perecia um golo feito. Cruzamento de Smolnikov a apanhar Danny ao segundo poste e quando o Português se preparava para marcar, Parshivlyuk apareceu do nada para tirar a bola para canto. Foi como tirar o doce a uma criança. No entanto o Zenit sentia alguma dificuldade em pegar no jogo e viu-se quase forçado mais uma vez a jogar em contra ataque. Mas quem tem jogadores rápidos como Hulk na frente, pode sempre ter a certeza que pode marcar. Aos 70 minutos o Brasileiro só precisou de um pouco de espaço para dominar a bola e sozinho fez o que quis da defesa do Spartak para terminar com um grande remate de pé direito ainda de fora da área. Estava feito o 2-1 mas todos os adeptos sabiam que a partida estava longe de estar decidida. O que certamente não esperavam é que o Spartak chegasse ao empate logo na jogada seguinte. Jogada de envolvimento entre Ozbiliz e Movsesian, com o avançado a marcar o golo do empate. Jogada made in Arménia a dar o 2-2 ao Spartak.

A partida continuou louca, completamente aberta e com as duas equipas à procura do golo. Nessa altura Spalletti já tinha refrescado o meio campo metendo Shatov e Zyryanov para os lugares de Arshavin e Fayzulin. E esse acabou por ser o momento chave do jogo. O Zenit mais fresco, fruto de ter mais opções no banco continuou a impor muita velocidade e a pressionar a defesa do Spartak. Foi assim que aos 82 minutos o Zenit voltou à vantagem na partida. Jogada pela esquerda com um cruzamento para a entrada da área, onde Danny assistiu Shatov. O médio ainda fintou um defesa para com um bom remate meter a bola no fundo da baliza. Estava feito o 3-2 e naquele momento parecia que o Spartak já não tinha a mesma capacidade para voltar a empatar e foi isso que aconteceu mesmo. A equipa de Karpin tentou meter mais gente na frente mas a força do contra ataque do Zenit acabou com o jogo. Hulk levou a bola em velocidade e no momento exacto fez um passe para Danny, que só teve de fintar o redes e encostar. O Português é já o melhor marcador do campeonato e deixou a sua marca em mais um clássico do futebol Russo. Com esta vitória o Zenit fica não só na frente do campeonato mas ganha também uma motivação extra para os jogos futuros.

Melhor em campo:


Hulk – Pelo 3º jogo consecutivo o Brasileiro tem um papel importantíssimo na vitória do Zenit. Se é verdade que Hulk por vezes perde mais bolas do que os adeptos gostariam, é preciso perceber que isso faz parte da forma de jogar de qualquer desiquilibrador nato. Partir para cima dos defesas, criar-lhes dificuldades. Claro que umas vezes se ganha os duelos outras vezes não. Hoje Hulk ganhou e muito, fazendo um golo fantástico, construído apenas por ele e fez ainda mais duas assistências para golo. Hulk está cada vez mais Incrível e isso faz do Zenit uma equipa ainda mais forte!


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