O Zenit venceu o Paços de Ferreira por 4-2, num jogo muito animado em que na primeira parte os avançados de ambas as equipas estiveram desinspirados, falhando várias oportunidades e que na segunda parte marcaram quase a cada oportunidade que aparecia. A equipa de São Petersburgo segue para a fase de grupos da Champions League pelo 3º ano consecutivo
Falhas tu e falho eu
Tal como em Portugal o Paços entrou bem na partida e teve logo duas ocasiões de golo nos primeiros 5 minutos, mostrando que não veio em turismo a São Petersburgo. O Zenit reagiu e aos 15 minutos da partida a nossa equipa já tinha tido também 2 ocasiões claras, primeiro por Bukharov e depois por Mogilevets. A partida seguiu animada até que à entrada dos 30 minutos Danny abriu o marcador. Jogada de Smolnikov pela esquerda, com o lateral a fazer um passe para o centro onde Danny com classe passou por 1 defesa do Paços e finalizou sem hipóteses. Estava aberto o marcador, mas o jogo não ficou mais lento por causa disso e as oportunidades sucederam-se até ao fim da 1ª parte, sendo este o melhor período do Zenit
Festa nas bancadas e golos atrás de golos no relvado
A segunda parte abriu com um golaço do Zenit. Mais uma vez Danny a mostrar toda a sua classe, fazendo um belo chapéu a Degra. O Português bisava na partida e deixava o Zenit mais perto de garantir também a vitória na partida. A partir daí o jogo tornou-se completamente louco e os golos apareceram uns atrás dos outros. Bukharov fez o 3-0 aos 66 minutos e no minuto seguinte Manuel José reduziu para 3-1. Aos 78 minutos Arshavin marcou num penalti conquistado pelo próprio, sendo que passado 5 minutos Carlão fez o 4-2. O Zenit acaba por passar com um resultado aglomerado de 8-3, e espera pelo sorteio de amanhã para saber se volta a Portugal nos próximos tempos
Melhor em campo:
Miguel Danny– O Português continua o seu fantástico inicio de época e juntou mais 2 golos à lista. Quando a bola chega a Danny o jogo do Zenit ganha outro tipo de velocidade e com o número 10 nesta forma tudo se torna mais simples. O seu segundo golo foi a cereja no topo do bolo, um momento apenas ao alcance dos melhores.