A entrevista com o capitão após o jogo contra o CSKA.
Douglas, você tem palavras para descrever essa partida difícil?
É, foi um jogo bastante complicado. A gente propôs o jogo desde o primeiro minuto e infelizmente sofremos um gol ali que deu um pouco de confiança para eles, mas que a todo momento ficamos com a bola, quisemos fazer o gol, quisemos vencer o jogo e graças a Deus, ali no final, a gente pôde marcar um gol, eu pude marcar o gol e saímos aqui com um ponto. Não era aquilo que queríamos, mas foi o que deu para conseguir e agora devemos pensar em descansar e no próximo jogo.
Na sua opinião, o resultado foi justo?
Sim. Acho que a gente criou mais que eles, poderíamos ter saído com a vitória e acho que o mais justo seria os três pontos para a gente, mas futebol tem essas coisas e nós temos que ver o que a gente não conseguiu fazer, ver os erros, para que no próximo jogo não venhamos a cometer erros e venhamos a fazer mais acertos.
Como você se sentiu quando o CSKA rapidamente assumiu a liderança e o que você disse aos seus companheiros naquele momento?
Eu tentei dar um pouco de motivação, porque era o começo do jogo, então tinha muito tempo para a gente reverter o resultado. Muitos jogos que a gente vai jogar, infelizmente está sujeito a isso, mas devemos entrar mais ligados, para que isso não venha a acontecer nos próximos jogos.
O Zenit teve várias grandes chances no primeiro tempo, no segundo tempo, os ataques continuaram, mas houve menos perigo. Houve algum momento em que você pensou que o jogo não poderia ser salvo?
Não! A todo momento, no minuto que falte, a gente sempre acredita porque trabalhamos para isso, então se não acreditarmos, as coisas não acontecem, então a gente acreditou e lutou até o último minuto e conseguimos fazer o gol do empate.
Você não marcava um gol desde abril do ano passado. O que esse gol significa para você?
Significa muito para mim. Claro que sou um defensor, mas é sempre bom estar fazendo gol, então agradeço a Deus por esse gol e espero continuar fazendo mais, se Deus quiser.
E outra coisa, o que você, como capitão, faz quando a situação em campo, como a do final do jogo de hoje, você é dominado pelas emoções ou consegue mantém a compostura?
No final do jogo, eu não sou muito de estar se envolvendo em brigas, confusões, mas eu me envolvi porque o tempo todo, depois que eles fizeram o primeiro gol, eles batiam a falta muito lento, faziam falta, eles ficavam muito tempo com a bola parada, queriam vencer o jogo de qualquer maneira, mas sendo desleal. Então no final, eu perdi um pouco a cabeça, fui falar com Zabolotniy, ele meio que entendeu errado e causou aquela confusão. Mas que, nas próximas vezes, eu possa ter mais controle para que isso não venha a acontecer.